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...Rosário ou Terço? Qual o nome certo?

Postado por Maria Inez às 01:39 0 comentários
O costume de contar pequenas orações de repetição nos dedos da mão, por meio de pedrinhas, é muito antigo.

Primeiramente, foi introduzido o costume de rezar determinado número de vezes o Pai-Nosso. Isto se dava de modo especial nos mosteiros, sobretudo a partir do século X (depois do ano 900) onde muitos católicos não tinham condições de participar das orações dos salmos (do saltério), com leituras e cânticos.

Seus superiores estabeleciam para eles a recitação do Pai-Nosso determinado número de vezes.

Inicialmente, a recitação da Ave Maria era feita sem a inclusão dos episódios – mistérios – da vida de Cristo. Entre 1410 e 1439, o monge cartuxo Domingo de Prusia, de Colônia, Alemanha, introduziu uma espécie de saltério mariano, com 50 Ave-Marias, cada uma seguida de uma referência a uma passagem do Evangelho, como uma jaculatória. Assim, os salmos eram substituídos pelas Ave-Marias e as antífonas, e pelas passagens evangélicas.

São Pio V, Papa de 1566 a 1572 – época final e de implementação do Concílio de Trento, em que foram organizados os livros litúrgicos utilizados até o Concílio Vaticano II – estabeleceu a atual configuração do Rosário. Ele atribuiu à oração do Rosário a vitória naval de Lepanto, em 07 de outubro de 1571, que salvou a Europa de um grande perigo. Por causa disto, introduziu a festa de Nossa Senhora do Rosário.

Esta designação de “rosário” teve origem no costume de, em alguns lugares, o povo oferecer coroas (guirlandas) de rosas à sua rainha. Os católicos adotaram esta prática para Maria Santíssima, a rainha do céu e da terra: oferecer-lhe uma coroa de 150 “rosas” – Ave-Marias. Daí o rosário, mas dividido em três partes, resultando o nome de “terço”. Portanto, o rosário (150 Ave-Marias) é composto pela recitação de três terços (cada um com 50 Ave-Marias ou 5 dezenas de 10 Ave-Marias).
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...O inacabado que há em mim...

Postado por Maria Inez às 11:23 0 comentários
Eu me experimento inacabado. Da obra, o rascunho. Do gesto, o que não termina.

Sou como o rio em processo de vir a ser. A confluência de outras águas e o encontro com filhos de outras nascentes o tornam outro. O rio é a mistura de pequenos encontros. Eu sou feito de águas, muitas águas. Também recebo afluentes e com eles me transformo,

O que sai de mim cada vez que amo? O que em mim acontece quando me deparo com a dor que não é minha, mas que pela força do olhar que me fita vem morar em mim? Eu me transformo em outros? Eu vivo para saber. O que do outro recebo leva tempo para ser decifrado. O que sei é que a vida me afeta com seu poder de vivência. Empurra-me para reações inusitadas, tão cheias de sentidos ocultos. Cultivo em mim o acumulo de muitos mundos.

Por vezes o cansaço me faz querer parar. Sensação de que já vivi mais do que meu coração suporta. Os encontros são muitos; as pessoas também. As chegadas e partidas se misturam e confundem o coração. É nesta hora em que me pego alimentando sonhos de cotidianos estreitos, previsíveis.

Mas quando me enxergo na perspectiva de selar o passaporte e cancelar as saídas, eis que me aproximo de uma tristeza infértil.

Melhor mesmo é continuar na esperança de confluências futuras. Viver para sorver os novos rios que virão.

Eu sou inacabado. Preciso continuar.

Se a mim for concedido o direito de pausas repositoras, então já anuncio que eu continuo na vida. A trama de minha criatividade depende deste contraste, deste inacabado que há em mim. Um dia sou multidão; no outro sou solidão. Não quero ser multidão todo dia. Num dia experimento o frescor da amizade; no outro a febre que me faz querer ser só. Eu sou assim. Sem culpas.

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...Reverências ao Destino...

Postado por Maria Inez às 17:26 0 comentários
...recebi esse texto e adorei...resolvi postar aqui pra vocês...apesar de que muitos já devem ter lido....mas sempre é bom recordar

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.

Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.



Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.

Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.



Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.

Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso.

E com confiança no que diz.



Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.

Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer.



Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.

Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende.

E é assim que perdemos pessoas especiais.



Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.

Difícil é mentir para o nosso coração.



Fácil é ver o que queremos enxergar.

Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.

Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.



Fácil é dizer "oi" ou "como vai?"

Difícil é dizer "adeus", principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...



Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.

Difícil é sentir a energia que é transmitida.

Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.



Fácil é querer ser amado.

Difícil é amar completamente só.

Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar, e aprender a dar valor somente a quem te ama.



Fácil é ouvir a música que toca.

Difícil é ouvir a sua consciência, acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.



Fácil é ditar regras.

Difícil é seguí-las.

Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.



Fácil é perguntar o que deseja saber.

Difícil é estar preparado para escutar esta resposta ou querer entender a resposta.



Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.

Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.



Fácil é dar um beijo.

Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro.



Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.

Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.



Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.

Difícil é ocupar o coração de alguém, saber que se é realmente amado.



Fácil é sonhar todas as noites.

Difícil é lutar por um sonho.



Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.
 
Carlos Drummond de Andrade
 

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...Maria, Mãe da Igreja...

Postado por Maria Inez às 23:24 0 comentários
“Todas as gerações me chamarão Bem-aventurada” (São Lucas 1,48).
Que honra é para todos nós podermos chamar Maria, Mãe de Deus, de nossa Mãe. Pela vinda do Filho de Deus que se tornou semelhante a nós, e confirmou, no alto da Cruz com a palavra a São João, que somos seus filhos: “Mulher, aí está o teu filho”. Depois disse para o discípulo: “Aí está a tua Mãe” (Jo 19, 26-27).



Maria, Rainha do céu, escolhida para ser a Mãe de Deus, se proclama a sua serva e age na terra com o seu coração tão grande quanto o mundo, intercedendo pelos povos junto a seu Filho Jesus. Maria, com o seu sim obediente a Deus, e aí está o importante exemplo: escuta os Ensinamentos e muda a nossa história, leva-nos ao Evangelho de Cristo, para uma vida santa.



É neste mês tradicionalmente dedicado a Maria Santíssima que se comemora o Dia das Mães. São muitos os verbos concernentes à maternidade: conceber, alimentar, consolar, orientar, amar, proteger, educar, cuidar, edificar… As mães conseguem conjugar todos, simultaneamente, com a força do amor e a inspiração de Maria Santíssima.





Que a Maternidade – a exemplo de Nossa Senhora –, seja considerada pelo Estado Brasileiro dentro de nossa tradição em unicamente reconhecer o casamento de um homem com uma mulher como expressão familiar, constituída pelo sacramento do matrimônio.
Que Maria Santíssima seja o exemplo e a intercessora de todos.

 
Fonte: Excertos de http://arquidiocesedecampogrande.org.br
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...O papel da mulher à Luz de Maria...

Postado por Maria Inez às 00:43 0 comentários
O modelo constituído por Maria, com efeito, mostra claramente aquilo que é específico da personalidade feminina. Em tempos recentes, algumas correntes do movimento feminista, no intento de favorecer a emancipação da mulher, tiveram em vista assemelha´la em tudo ao homem. A identidade da mulher não pode consistir em ser uma cópia do homem, sendo dotada de qualidades e prerrogativas próprias, que lhe conferem uma sua peculiaridade autônoma, que deve ser sempre promovida e encorajada. Estas prerrogativas e peculiaridades da personalidade feminina atingiram em Maria o pleno desenvolvimento. A plenitude da graça divina, com efeito, favorecia nela todas as capacidades naturais típicas da mulher.O papel de Maria na obra da salvação é totalmente dependente do papel de Cristo. Trata´se duma função singular, requerida pelo cumprimento do mistério da Encarnação: a maternidade de Maria era necessária para dar ao mundo o Salvador, verdadeiro Filho de Deus, mas também perfeitamente homem.A importância da cooperação da mulher para a vinda de Cristo é posta em evidência na iniciativa de Deus que, mediante o anjo, comunica à Virgem de Nazaré o seu desígnio de salvação, a fim de que ela possa cooperar nela de modo consciente e livre, exprimindo o próprio consenso generoso.Realiza´se aqui o modelo mais alto da colaboração responsável da mulher na redenção do homem ´ do homem todo ´ que constitui a referência transcendente para todas as afirmações sobre o papel e a função da mulher na história.




Maria indica também o estilo através do qual a mulher deve concretizar a sua missão. É este o sentido da resposta: ´Eis a escrava do Senhor, faça´se em mim segundo a tua palavra´ (Lc. 1,38). Não se trata, com efeito, de um acolhimento puramente passivo, a partir do momento que o seu consentimento é dado só depois de ter manifestado a dificuldade, que nasce do seu propósito de virgindade, inspirado pela vontade de pertencer de modo mais integral ao Senhor. Maria exprime imediatamente a sua disponibilidade, conservando uma atitude de serviço humilde. É o humilde e precioso serviço que muitas mulheres, a exemplo de Maria, ofereceram e continuam a oferecer na Igreja para o desenvolvimento do reino de Cristo.



A figura de Maria recorda às mulheres de hoje o valor da maternidade. Nem sempre, no mundo contemporâneo, se dá a esse valor o oportuno e equilibrado relevo. Em Maria, é´nos dado compreender o verdadeiro significado da maternidade que, no âmago do desígnio divino de salvação, atinge a sua dimensão mais elevada. Para ela o ser Mãe não só dá à personalidade feminina, fundamentalmente orientada para o dom da vida, o seu pleno desenvolvimento, mas constitui, além disso, uma resposta de fé à vocação própria da mulher, que assume o seu valor mais verdadeiro só à luz da aliança com Deus (cf. Mulieris dignitatem, 19).



Olhando atentamente para Maria, descobrimos nela também o modelo da virgindade vivida pelo Reino.Virgem por excelência, no seu coração ela maturou o desejo de viver nesse estado, para alcançar uma intimidade cada vez mais profunda com Deus.Para as mulheres chamadas à castidade virginal, Maria, revelando o alto significado de vocação tão especial, chama a atenção para a fecundidade espiritual que ela comporta no plano divino: uma maternidade de ordem superior, uma maternidade segundo o Espírito (cf. Mulieris dignitatem, 21). O coração materno de Maria, aberto a todas as misérias humanas, recorda além disso às mulheres que o desenvolvimento da personalidade feminina requer o empenho na caridade. Mais sensível aos valores do coração, a mulher mostra uma alta capacidade de dom pessoal. A presença de Maria, portanto, encoraja nas mulheres os sentimentos de misericórdia e de solidariedade pelas situações humanas dolorosas, e suscita a vontade de aliviar as dores daqueles que sofrem: os pobres, os doentes e quantos têm necessidade de socorro. Maria sabe responder à violência com o amor.






Do Livro: A VIRGEM MARIA de Papa joão Paulo II.






 

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